sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vida de Escritor

VIDA DE ESCRITOR
Gay Talese
Tradução
Donaldson M. Garschagen
Páginas
512
Formato
16,00 x 23,00 cm
Acabamento
Brochura

Vida de escritor não é uma autobiografia convencional. É um livro sobre o ofício da escrita, e os reveses que acometem aos que por ele se aventuram. Entre as agruras para encontrar uma boa história é que Talese nos deixa divisar sua vida e, especialmente, sua carreira.
Vida de escritor começa e termina com uma história de derrota ainda mais doída. Talese passou anos viajando ao redor do mundo atrás de Liu Ying, uma atacante da seleção chinesa de futebol. Na final da copa do mundo de 1999, disputada entre os Estados Unidos e a China, ela perdeu o pênalti decisivo, que daria a vitória a seu país. O drama da jovem espelha a frustração de Talese, que não consegue fazer nem sequer uma reportagem sobre Liu Ying.
Septuagenário, Gay Talese poderia ter feito um livro de memórias complacente. É sem qualquer condescendência consigo mesmo - mas também sem se comprazer no sofrimento -, no entanto, que ele demonstra como o fracasso é inerente à profissão. Ao construir Vida de escritor em torno de personagens anônimos ou menores, o autor na prática se solidariza com eles. E dá uma lição que só a experiência e a sabedoria propiciam: mesmo na autobiografia de um jornalista, o que importa são os outros.

Livros eletrônicos, o futuro ou presente?

Os livros formam pessoas


E, assim, aos poucos, essas mesmas pessoas vão transformando o mundo, de si próprias e dos livros. Afinal, se autores criam pelo lado de dentro das capas, por que não criar pelo lado de fora delas? Criativos, leitores-artistas transformam e espalham suas imagens de leitura pela internet. Um homem compenetrado, ao pé de seu cachimbo. Uma mulher de olhar oblíquo e dissimulado. Todos estão ali, para os olhos de gente que entende os livros como infinitas e inquestionáveis formas de expressão.


Fonte: Blog do Galeno/Portal Escafandro

Google anuncia venda de novidades literárias em versão eletrônica
A Amazon, líder do mercado de literatura online com seu livro eletrônico “Kindle”, está preocupada com os avanços do Google nessa área.
Isto porque, até o final de 2009, a gigante de buscas promete criar um meio de comercialização de livros que será acessível para qualquer um que tenha acesso à Internet.
Os detalhes da nova estratégia do Google não foram divulgados, mas já se sabe que não tem nada a ver com a biblioteca digital – nesta, as obras podem ser acessadas a custo zero, que já acarretou algumas controvérsias jurídicas no campo dos direitos autorais.
A nova modalidade, porém, oferecerá aos editores meios de vender diretamente seus títulos na Internet. Os usuários terão acesso a eles através de qualquer aparelho, incluindo os celulares. Esta é uma vantagem competitiva muito forte em relação ao livro eletrônico da Amazon, que exige o suporte Kindle.


Fonte: CBL

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Livro raro de Charles Darwin vai a leilão

Apenas 1.250 cópias da primeira edição de 'A Origem das Espécies' foram publicadas

Um exemplar da primeira edição do livro "A Origem das Espécies", do cientista britânico Charles Darwin, será leiloado no próximo dia 10, em Edimburgo, na Escócia.

O livro transformou o mundo da ciência com as teorias da evolução e da seleção natural. Somente 1.250 cópias foram publicadas na primeira edição, em 1859. Uma delas foi vendida em Norfolk, na Grã-Bretanha, em abril deste ano por 35 mil libras (cerca de R$ 112 mil).

A casa Lyon and Turnbull, onde o exemplar de Darwin vai a leilão, prevê que o martelo seja batido por até 15 mil libras (o equivalente a cerca de R$ 48 mil).

"O livro pertencia a uma mesma família escocesa, dos arredores de Inverness, provavelmente desde o século 19", disse o especialista de livros raros, Simon Vickers, à BBC Brasil.

Raridade"Não há dúvida de que algumas das 1.250 cópias publicadas (na primeira edição) foram perdidas ou destruídas", acrescentou o especialista. "Por isso, é muito improvável que hoje ainda existam mais de 800 ou 900 cópias, no máximo."

Vickers conta que "o livro está em boa condição interna, mas é evidente que já foi lido". "Existem umas poucas anotações feitas nas margens pelo leitor", descreve.

Como as anotações foram feitas a lápis, o valor do livro não é afetado. Mas, pelo fato de a encadernação, feita no século 19, ser metade marroquina, seu valor comercial cai um pouco.

"Se o livro estivesse em sua encadernação de tecido verde original, provavelmente valeria entre 20 e 40 mil libras (R$ 64 a 128 mil)", justifica o especialista.

Fonte: G1 /BBC

Que originalidade!

Biblioteca na cidade do Kansas-EUA

Estante ecologicamente correta!

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