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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os Sertões, de Euclides da Cunha


Os Sertões, de Euclides da Cunha, versão digitalizada da Biblioteca Brasiliana já está disponível. Trata-se de uma cópia de terceira edição, publicada em 1905 pela Laemmert, a última em vida do autor.


Fonte: Brasiliana USP

Exposição Italian Art Codex

"Para os livros, assim como para as obras de arte, o título é a fonte imediata e necessária para a compreensão do conteúdo. Em filologia, um códice é um livro manuscrito. Nesta exposição, refere-se àquilo que é ‘escrito com as mãos’, fruto de um gênio criativo – neste caso, de alguns artistas italianos – que combina capacidade de realizar artefatos e escritura. A arte livreira é uma tradição toda italiana (um bom exemplo é o Hypnerotomachia Poliphili, impresso em Veneza, em 1499, pelo tipógrafo Aldo Manunzio) e prossegue na contemporaneidade, como testemunha este conjunto de livros proveniente da coleção do Centro per l´Arte Contemporanea Luigi Pecci, da cidade de Prato."




Antonio Del DonnoIl Vangelo, 198530 x 25 x 4 cm

Marco BagnoliSette dormienti, 199050 x 30 cm

Serviço:
Centro Universitário Maria Antonia - USP
Rua Maria Antonia, 294 Vila Buarque
01222 010 São Paulo SP
tel 11 3255 7182fax 11 3255
3140mariantonia@edu.usp.br

Fonte: Centro Universitário Maria Antônia USP

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Literatura de Cordel - Manifestação Popular

"...A Cultura Popular é um magnífico tesouro que enobrece a alma do nosso país, encantando e dando lenitivo aos nossos corações. Ela abrange um elenco de manifestações que fazem parte do cotidiano do povo; um relicário de valores expressivos que vão se perpetuando através das gerações, e alimentando a memória viva da nação. Aqui, daremos enfoque especial a uma das principais expressões culturais da nossa população, a Literatura Popular..."

Parte da obra constante do Livro “O Reino Encantado do Cordel – A Cultura Popular na Educação”, de Rubenio Marcelo

sábado, 6 de junho de 2009

10 motivos para LER LIVROS

1. Os livros retratam a sociedade em que são escritos. Se você lê um livro escrito hoje, você se sente engajado nos motivos que levaram o autor a escrevê-lo. Você adquire um maior conhecimento do mundo onde vive;

2.Ajudam a melhorar sua qualidade de vida. Eu não falo de auto-ajuda, no sentido pejorativo da palavra. Livros como os e Allan e Barbara Pease (Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? etc.), podem tornar um relacionamento a dois muito mais prazeiroso. Antigamente, não havia esse tipo de preocupação na literatura (não vou entrar na inevitável pergunta: O que é literatura?);

3.Maior conhecimento do que vai ler, ainda antes de começar. Nunca houve tão boa classificação das obras. Se você quer um romance policial, algo sobre espiritismo, budismo, mitologia, história, psicologia, enfim. As próprias capas ajudam na identificação;

4.Preocupação com a forma. Alguns podem achar um ponto falho (com o argumento de que o texto acaba se tornando artificial), mas os livros atuais são revisados e revisados e revisados. Assim, a obra chega ao leitor com a melhor qualidade possível;

5.Valorização como um todo: o livro é uma produção universal. Antigamente, bastava escrever um texto no papel e sair distribuindo. Hoje, os trabalhos de publicação, revisão, editoração, criação da arte e os planos de divulgação fazem parte, diretamente, da produção literária;

6.Você está atualizado.
Ora, quem não precisa estar atualizado hoje em dia? É extremamente prazeiroso conversar sobre literatura com alguém, citando Pamuk, Brown, Yalom e outros;

7.Você entende melhor o processo de evolução da literatura, da sociedade, da humanidade. Este item é para quem também lê os clássicos, e eu digo: leia os clássicos. Com a comparação entre as obras, entre os tempos em que foram escritas, fica mais fácil de entender muitos aspectos que levaram ao mundo em que vivemos hoje;

8.Para acadêmicos: busque a intertextualidade. Novamente, comparando os livros clássicos com os atuais, você acaba encontrando aspectos semelhantes, situações em que as obras se relacionam. Em trabalhos acadêmicos, os olhos dos professores brilham ao ver esse tipo de comparação;

9. Best-sellers são clássicos. Ou será que os clássicos são best-sellers? Entenda que, aquilo que você está lendo hoje, vai continuar por gerações e gerações e poderá um dia se tornar “clássico”, no sentido em que conhecemos. Se você gosta de Shakespeare, Alighieri ou Sófocles que tal ser um dos primeiros a ler um clássico das gerações futuras? Quem não gostaria de ter lido Macbeth, ainda no séc. XVI?;

10.Você aprende a pensar. Esta é quase uma crítica que eu tenho aos clássicos: eles lhe contam uma história, narram alguns conflitos e vão para o desfecho. Alguns livros atuais, como os de Orhan Pamuk, praticamente pedem a sua opinião o tempo todo. Você é convidado a participar da trama, discutir os acontecimentos, dar sua versão dos fatos, PENSAR SOBRE O QUE ACONTECE.
fonte: Livros & Afins

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vida de Escritor

VIDA DE ESCRITOR
Gay Talese
Tradução
Donaldson M. Garschagen
Páginas
512
Formato
16,00 x 23,00 cm
Acabamento
Brochura

Vida de escritor não é uma autobiografia convencional. É um livro sobre o ofício da escrita, e os reveses que acometem aos que por ele se aventuram. Entre as agruras para encontrar uma boa história é que Talese nos deixa divisar sua vida e, especialmente, sua carreira.
Vida de escritor começa e termina com uma história de derrota ainda mais doída. Talese passou anos viajando ao redor do mundo atrás de Liu Ying, uma atacante da seleção chinesa de futebol. Na final da copa do mundo de 1999, disputada entre os Estados Unidos e a China, ela perdeu o pênalti decisivo, que daria a vitória a seu país. O drama da jovem espelha a frustração de Talese, que não consegue fazer nem sequer uma reportagem sobre Liu Ying.
Septuagenário, Gay Talese poderia ter feito um livro de memórias complacente. É sem qualquer condescendência consigo mesmo - mas também sem se comprazer no sofrimento -, no entanto, que ele demonstra como o fracasso é inerente à profissão. Ao construir Vida de escritor em torno de personagens anônimos ou menores, o autor na prática se solidariza com eles. E dá uma lição que só a experiência e a sabedoria propiciam: mesmo na autobiografia de um jornalista, o que importa são os outros.

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