quarta-feira, 8 de julho de 2009

Códex Sinaiticus a disposição na internet


"Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet. Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4. O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro. "O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo", afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres".
Endereço para visita: Códex Sinaiticus

Fonte foto: Biblioteca Britânica
Fonte: G1 Notícias

Manual de Zoologia Fatástica







O Livros dos seres imaginários
Jorge Luis Borges





Ordenados alfabeticamente, como nas enciclopédias que tanto fascinavam Borges, desfilam diante do leitor os estranhos seres deste "manual de zoologia fantástica" (título da primeira edição desta obra, que saiu em 1957), sustentados pela complexa erudição borgiana, avalizada por seu domínio tanto das línguas clássicas como das modernas. Com freqüência, ele mergulha na etimologia para explicar animais exóticos como o cabisbaixo búfalo negro com cabeça de porco "catóblepa" (o que olha para baixo) e o da serpente de duas cabeças "anfibesna" (que vai em duas direções), ou mais familiares, como as valquírias (aquelas que escolhem os mortos) ou as fadas (do latim fatum, destino), entidades que intervêm nos assuntos dos homens. Mas a erudição não está a serviço da sisudez de um tratado acadêmico; ao contrário, contribui para o tom lúdico e bem humorado do livro. O próprio Borges diz no seu prólogo que gostaria que "os curiosos o freqüentassem como quem brinca com as formas cambiantes reveladas por um caleidoscópio". E nessa brincadeira, ele faz uma homenagem à imaginação infinita dos homens, capaz de criar os seres mais curiosos e absurdos como sereias, unicórnios, centauros, hidras e dragões - e eventualmente acreditar neles -, animais que, como disse o crítico Alexandre Eulálio, "Borges acaricia passando preguiçosamente a mão complacente do dono".


Fonte: Companhia das Letras

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