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sábado, 6 de junho de 2009

10 motivos para LER LIVROS

1. Os livros retratam a sociedade em que são escritos. Se você lê um livro escrito hoje, você se sente engajado nos motivos que levaram o autor a escrevê-lo. Você adquire um maior conhecimento do mundo onde vive;

2.Ajudam a melhorar sua qualidade de vida. Eu não falo de auto-ajuda, no sentido pejorativo da palavra. Livros como os e Allan e Barbara Pease (Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? etc.), podem tornar um relacionamento a dois muito mais prazeiroso. Antigamente, não havia esse tipo de preocupação na literatura (não vou entrar na inevitável pergunta: O que é literatura?);

3.Maior conhecimento do que vai ler, ainda antes de começar. Nunca houve tão boa classificação das obras. Se você quer um romance policial, algo sobre espiritismo, budismo, mitologia, história, psicologia, enfim. As próprias capas ajudam na identificação;

4.Preocupação com a forma. Alguns podem achar um ponto falho (com o argumento de que o texto acaba se tornando artificial), mas os livros atuais são revisados e revisados e revisados. Assim, a obra chega ao leitor com a melhor qualidade possível;

5.Valorização como um todo: o livro é uma produção universal. Antigamente, bastava escrever um texto no papel e sair distribuindo. Hoje, os trabalhos de publicação, revisão, editoração, criação da arte e os planos de divulgação fazem parte, diretamente, da produção literária;

6.Você está atualizado.
Ora, quem não precisa estar atualizado hoje em dia? É extremamente prazeiroso conversar sobre literatura com alguém, citando Pamuk, Brown, Yalom e outros;

7.Você entende melhor o processo de evolução da literatura, da sociedade, da humanidade. Este item é para quem também lê os clássicos, e eu digo: leia os clássicos. Com a comparação entre as obras, entre os tempos em que foram escritas, fica mais fácil de entender muitos aspectos que levaram ao mundo em que vivemos hoje;

8.Para acadêmicos: busque a intertextualidade. Novamente, comparando os livros clássicos com os atuais, você acaba encontrando aspectos semelhantes, situações em que as obras se relacionam. Em trabalhos acadêmicos, os olhos dos professores brilham ao ver esse tipo de comparação;

9. Best-sellers são clássicos. Ou será que os clássicos são best-sellers? Entenda que, aquilo que você está lendo hoje, vai continuar por gerações e gerações e poderá um dia se tornar “clássico”, no sentido em que conhecemos. Se você gosta de Shakespeare, Alighieri ou Sófocles que tal ser um dos primeiros a ler um clássico das gerações futuras? Quem não gostaria de ter lido Macbeth, ainda no séc. XVI?;

10.Você aprende a pensar. Esta é quase uma crítica que eu tenho aos clássicos: eles lhe contam uma história, narram alguns conflitos e vão para o desfecho. Alguns livros atuais, como os de Orhan Pamuk, praticamente pedem a sua opinião o tempo todo. Você é convidado a participar da trama, discutir os acontecimentos, dar sua versão dos fatos, PENSAR SOBRE O QUE ACONTECE.
fonte: Livros & Afins

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vida de Escritor

VIDA DE ESCRITOR
Gay Talese
Tradução
Donaldson M. Garschagen
Páginas
512
Formato
16,00 x 23,00 cm
Acabamento
Brochura

Vida de escritor não é uma autobiografia convencional. É um livro sobre o ofício da escrita, e os reveses que acometem aos que por ele se aventuram. Entre as agruras para encontrar uma boa história é que Talese nos deixa divisar sua vida e, especialmente, sua carreira.
Vida de escritor começa e termina com uma história de derrota ainda mais doída. Talese passou anos viajando ao redor do mundo atrás de Liu Ying, uma atacante da seleção chinesa de futebol. Na final da copa do mundo de 1999, disputada entre os Estados Unidos e a China, ela perdeu o pênalti decisivo, que daria a vitória a seu país. O drama da jovem espelha a frustração de Talese, que não consegue fazer nem sequer uma reportagem sobre Liu Ying.
Septuagenário, Gay Talese poderia ter feito um livro de memórias complacente. É sem qualquer condescendência consigo mesmo - mas também sem se comprazer no sofrimento -, no entanto, que ele demonstra como o fracasso é inerente à profissão. Ao construir Vida de escritor em torno de personagens anônimos ou menores, o autor na prática se solidariza com eles. E dá uma lição que só a experiência e a sabedoria propiciam: mesmo na autobiografia de um jornalista, o que importa são os outros.

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