Impresso no Brasil: Dois séculos de livros brasileiros
Aníbal Bragança e Márcia Abreu (org.)
O livro traz uma reunião de ensaios que abarcam a história do livro e da leitura no país por mais de dois séculos. A obra é uma contribuição para uma nova história do livro e da leitura no país, e visa oferecer um conhecimento maior da formação da cultura letrada brasileira, desde a instalação da primeira tipografia na colônia, até a contemporaneidade, mostrando inclusive os grandes desafios que ora se apresentam para a indústria editorial e para o livro impresso.
Uma cópia rara do que já está sendo considerado o livro mais caro do mundo foi posta a leilão em Londres. "Aves da América", do ambientalista John James Audubon, é um dos principais livros de história natural do século 19. O exemplar que vai a leilão na Sotheby's, em Londres, está sendo avaliado entre quatro e seis milhões de libras esterlinas --entre R$ 11 milhões e R$ 16 milhões.
Apenas duzentos foram produzidos pelo autor. Dos que ainda existem, só 11 estão nas mãos de particulares. O diretor de livros e manuscritos da casa de leilões, David Goldthorpe, disse à BBC que a obra "combina raridade, beleza e importância científica".
Audubon fez questão de que os desenhos das aves fossem em tamanho real, ele afirmou.
Segundo Leslie Overstreet, curadora de livros raros de história natural do instituto Smithsonian, de Washington, a obra caiu no gosto popular assim que veio a público, mas foi duramente criticado pela comunidade científica da época. É que muitas ilustrações foram feitas por artistas a partir de aves mortas, e nem sempre condizem com o tipo de movimento típico das aves, ela contou.
Uma das mais criticadas mostra uma serpente atacando, de forma dramática, um ninho de pássaros. Para a curadora, o desenho é uma obra de arte no papel, mas vai contra "todas as regras" do ponto de vista científico.
Selo Comemorativo de 200 anos da Biblioteca Nacional
História dos 200 anos da Biblioteca Nacional desde a sua fundação. ver hotsite.
É antiga a predicação do autoconhecimento por meio da viagem para dentro de si mesmo, da rigorosa introspecção. A lição de Nietzsche, entretanto, é a de que, em vez desse penoso esforço, vale deixar passarem sob os olhos os objetos amados de toda uma existência, esses que se superam ou se transfiguram, pois, diz ele, “tua essência verdadeira não está oculta no fundo de ti, mas colocada infinitamente acima de ti, ou pelo menos daquilo que tomas comumente como sendo teu eu” . Continua.(hotsite).
"Três scanners novos, adquiridos em fevereiro pela Fundação Biblioteca Nacional, vão alavancar a quantidade de arquivos de periódicos da Biblioteca Digital em 1.000%. O trabalho iniciado este ano vai fazer com que o atual acervo de 1 milhão de imagens passe para 10 milhões. Um investimento de R$ 6 milhões, obtidos com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia / FINEP, vai possibilitar que o acervo de periódicos em domínio público fique disponível no site da BN. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de dois anos. O novo processo de digitalização possibilitará que o usuário faça buscas a partir da tecnologia OCR (sigla em inglês para reconhecimento ótico de caracteres), que transforma arquivos digitais do modo imagem para modo texto, permitindo, assim, pesquisa por palavras."
"Em Maio, a artista Marta Minujin criou em Buenos Aires uma espantosa obra efémera: uma Torre de Babel de estrutura helicoidal, com uma altura equivalente a sete andares, coberta com 30 mil livros nas mais diversas línguas e dialectos, formando no seu todo uma grande «biblioteca multilinguística».
O projecto tem a ver com Babel, tem a ver com livros, e terá decerto a ver com Jorge Luis Borges".